terça-feira, 4 de dezembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Lição 1

Lição 2

A imagem de Deus no homem

Deus criou o ser humano à imagem Dele. Como Deus é espírito, então não devemos procurar características físicas que revelem a imagem de Deus no homem, mas sim, características espirituais. Em resumo, o ser humano têm 3 características que vêm da imagem de Deus:


1. Pessoalidade - consciência e capacidade para decidir. Vemos essa capacidade refletida, por exemplo, no episódio de Caim, quando Deus disse que a responsabilidade de dizer NÃO ao pecado era dele (Gn 4.7). Também aqui se manifesta o domínio sobre a criação de Deus (Gn 1.28) - prova disso foi a liberdade do homem para se alimentar e o trabalho dele de dar o nome aos animais.
2. Espiritualidade - o homem é um ser espiritual. Os principais atributos do homem como ser espiritual são: razão, consciência e vontade. Aqui se inclui a capacidade de relacionamento com Deus, capacidade necessária para conhecermos Deus.
3. Moralidade - o homem é moral. No Éden, era moralmente puro. A queda distorceu especialmente essa parte da imagem de Deus no homem e será restaurada em Cristo (Ef 4.24; Cl 3.10).


As implicações dessa doutrina para a vida são:

  • Pertencemos a Deus - as atitudes esperadas de nós são compromisso, devoção, amor, lealdade, serviço.
  • Devemos imitar o modelo de Jesus, já que ele é a perfeita imagem de Deus (Hb 4.15). A dedicação dele à vontade de Deus (mt 26.39), a determinação em cumprir a missão de Deus (Jo 9.4) são atitudes modelo para nós. 
  • Aprender e trabalhar são boas práticas. O domínio que Deus deu ao homem não foi para ser déspota com a criação, mas para trabalhar e progredir para o bem de todos.
A imagem de Deus está em todos, salvos e não salvos. Por isso vemos boas ações, criatividade, projetos úteis, livros, artes criador pelo ser humano. 
 
Enns, P. P. (1989). The Moody handbook of theology. Chicago, IL: Moody Press.

Lição 3

1. Vídeo Desmatamento na Amazônia - Jornal Nacional

2. Ecologia: Uma Perspectiva Cristã-Reformada

A questão ecológica, uma preocupação sempre presente na agenda da humanidade, ganhou recentemente mais destaque com a publicação do relatório Stern sobre os efeitos econômicos do aquecimento global dentro de algumas décadas. Mais uma vez somos forçados a encarar as consequências da depredação gradual e cada vez mais intensa que temos feitos dos recursos naturais da nossa casa, nosso planeta.

Temos confiança de que usando a capacidade dada por Deus a humanidade será capaz de divisar soluções para os graves problemas ecológicos criados. O ponto de que desejo ocupar-me agora é a contribuição do Cristianismo para a formação de uma consciência ecológica, particularmente dentro da Universidade. Permitam-me lembrar o que temos sempre repetido aqui, nas palavras de Abraham Kuyper, estadista e cientista holandês: “A proposta da fé reformada não é criar uma forma de igreja diferente, mas uma forma inteiramente diferente para a vida humana, para suprir a sociedade humana com um método diferente de existência e povoar o mundo do coração humano com ideais e concepções diferentes”.

O que a religião, especificamente o Cristianismo, tem a ver com ecologia, meio-ambiente? Vou destacar apenas duas coisas:

1) O Cristianismo reformado tem sido apontado como o responsável pela crise ecológica do nosso planeta. Lynn White Jr., escreveu um artigo em 1967, “As raízes históricas da nossa crise ecológica”, no qual coloca a responsabilidade da exaustão dos recursos naturais nas portas do Cristianismo evangélico e reformado. Segundo ele, foi a visão de mundo propalada pelo Cristianismo pós Iluminista na Europa que liberou o homem dos últimos escrúpulos com relação ao meio-ambiente. Segundo Lynn, a crença de que o mundo foi criado por Deus para o homem, e que o homem é a coroa da criação, acabou por fornecer a ideologia necessária para o surgimento da tecnologia e com ela, a exploração indiscriminada e irracional da natureza. A isso respondemos que o mesmo Cristianismo ensina que o homem é responsável diante de Deus pelo uso racional e correto do mundo e da criação, pois é o mordomo de Deus dos bens criados por ele. Mas numa coisa Lynn está correto: ele viu claramente a relação entre ecologia e religião. Mais recentemente, mais e mais vozes, mesmo sem ser religiosas, se levantam para dizer que sem religião não poderá haver uma mudança de mentalidade nas pessoas em relação à natureza.

2) Acredito que a fé cristã-reformada, como cosmovisão, provê os fundamentos epistemológicos, morais, espirituais e éticos para que possamos lutar pelo meio ambiente e em prol do nosso planeta, fazendo ecologia de forma coerente e integral:


a) Primeiro, o fundamento da existência real do mundo. Ele existe – não é uma projeção de nossa mente. “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Assim começa a Bíblia, com essa declaração fundamental para a perspectiva cristã. O princípio básico da religião cristã é que há um Deus que existe por si mesmo, desde a eternidade, e que criou o mundo de maneira objetiva e concreta. A natureza, o mundo que nos cerca, é real. O mundo existe objetivamente, fora de nós. Não é uma extensão de nossa imaginação.

b) O segundo fundamento é que o mundo foi criado bom. “E Deus viu que era bom” é o veredito do Criador sobre a natureza. A Criação foi declarada boa não somente porque foi criada perfeita, mas porque era boa para o homem que foi feito para nela habitar. Isso difere da visão do dualismo oriental entre matéria e espírito, que equiparava a matéria à desordem. Nessa visão pagã, a matéria é má, é pecaminosa. Nem religiões dualistas e nem formas de Cristianismo que separam natureza e graça podem nos dar alguma esperança com relação a achar soluções para nossos problemas ambientais.

c) Um terceiro fundamento importante é que o mundo funciona de acordo com leis e princípios estabelecidos por Deus. A convicção fundamental da ciência é que o mundo funciona de acordo com leis e princípios regulares e constantes e, portanto, previsíveis. No mundo as coisas ocorrem de maneira confiável e regular. Essa base é dádiva da visão cristã de que o mundo foi criado por um único Deus, um Deus de ordem, de forma ordenada, coerente e unificada, e não por vários deuses ambíguos, contraditórios, incoerentes e caprichosos, a partir da matéria caótica, como acreditavam algumas religiões orientais. Foram cientistas com essas convicções acima, no todo ou em parte, que lançaram as bases da moderna ciência e da tecnologia, como os astrônomos Kepler e Galileu, os químicos Paracelso e Van Helmont, os físicos Newton e Boyle e os biólogos Ray, Lineu e Cuvier, para citar alguns. Somente dessa forma podemos entender o funcionamento do meio-ambiente, do mundo e seus recursos, perceber os desastres que estamos causando por violarmos essas leis e prever soluções.

d) Outro princípio igualmente importante é que o homem é distinto da natureza. De acordo com o Cristianismo evangélico, o homem foi criado por Deus e distinto da natureza, pois foi feito à imagem e semelhança de Deus. O homem foi dotado de inteligência, ao ser criado à imagem e semelhança de Deus e, portanto, pode interpretar as leis do mundo e prover os meios de preservá-lo. No panteísmo, o homem, a natureza e Deus fazem parte da mesma realidade, o que torna impossível ao homem transcender a natureza para poder analisá-la, dominá-la e ajudá-la. Deus colocou o homem no mundo como mordomo, gerente, da criação como um todo, e lhe deu alguns mandatos: cuidar da criação, de onde tiraria seu sustento, protegê-la e preservá-la, conhecê-la, estudá-la, para assim conhecer melhor a si mesmo e a Deus. O homem é o mordomo de Deus. Não é o soberano senhor, dono e déspota, mas responsável diante de Deus pelo emprego correto dos recursos naturais e pela preservação das demais espécies.

e) E por fim, vivemos num mundo afetado pelo pecado. De acordo com a Bíblia, quando o homem colocado no jardim se revoltou contra ele, Deus amaldiçoou a terra: “Maldita é a terra por tua causa”. E condenou o homem à morrer, a retornar ao pó de onde fora tirado. Um grande abismo se estabeleceu entre Deus e o homem, entre o homem e seus semelhantes, e entre o homem e a natureza. A crise que vivemos hoje se deve a estes abismos.

Separado de Deus, o homem perdeu a referência da sua existência e se tornou confuso, perdido, vazio, sem respostas.

Separado dos seus semelhantes, dedica-se a buscar seus próprios interesses, mesmo que à custa do próximo: daí surge a criminalidade, a opressão do próximo, a violência de todos os tipos.

Separado da natureza, o homem a explora, esgota, exaure, destrói, em nome de sua sobrevivência, em nome do poder, da supremacia da raça humana sobre as outras espécies.

Por esse motivo, a perspectiva cristã-reformada vê os problemas ambientais como fundamentalmente de origem histórica moral e espiritual. E vê que a solução passa pela transformação interior das pessoas, uma mudança de mentalidade com relação a Deus, ao próximo e à natureza. Em suma, é esse o apelo e o chamado do Evangelho.


Em conclusão, cremos existir uma relação indissolúvel, de natureza histórica e lógica, entre religião e ecologia. Quero sugerir hoje que o Cristianismo, fiel às suas raízes bíblicas, tem condições de oferecer uma visão de mundo que permite enfrentarmos de forma coerente e lógica as questões ecológicas de hoje.


Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Fonte: http://www.mackenzie.br/contribuicao_cristianismo.html


3. Conscientização ecológica e missão

A expressão “pós-modernidade” já se tornou bastante conhecida, popularizada que foi pela ampla divulgação feita por alguns meios de comunicação de massa. De maneira simples, pode-se afirmar que uma das principais características da pós-modernidade (e, estranhamente, talvez uma das mais ignoradas nas abordagens populares do tema) é a crítica à modernidade. Uma das marcas da modernidade é a industrialização intensa, resultado da crença tipicamente moderna no “mito do progresso”. Como herança, temos um meio ambiente degradado e violentado, poluído e corrompido. Triste e amarga herança. A modernidade é responsável por avanços científicos e tecnológicos impressionantes, mas é potencialmente capaz de destruir o planeta, nossa casa maior. O Senhor Deus nos colocou como mordomos, gerentes e corregentes, responsáveis por zelar e cuidar dessa casa (Gn 1.26-27). Esse texto é mais importante que se pensa para a formulação de um conceito integral de missão bíblica. Afinal, é o primeiro mandamento divino ao homem. A tradição teológica reformada a partir daí formula o conhecido conceito de mandato cultural.
A conscientização ecológica faz parte da missão que Deus concedeu ao seu povo. Cabe à igreja a tarefa de integrar em sua missão uma pedagogia ecológica, que ensine seus membros a serem responsáveis pela defesa da criação. Isso passa, entre outros aspectos, por uma questão que é a um só tempo simples e complexa, como o destino que se dá ao lixo. Rubem Alves, em artigo publicado há poucos anos na Folha de São Paulo, afirmou de maneira curiosa, simultaneamente divertida e séria, que “o lixo [que ele chama de “excremento do diabo”] está para o mundo como o pecado está para as almas”. Essa pedagogia ecológica precisa incluir outros elementos, como uma orientação anticonsumista. Sem embargo da lembrança de que a igreja deverá fazer soar alto e claro seu brado contra os ataques ao meio ambiente, sejam estes perpetrados por pessoas simples, por grandes indústrias ou pelo Estado. Afinal, a bandeira da luta pela defesa da criação deve estar em primeiro lugar nas mãos dos seguidores de Jesus. Observa-se uma estranha contradição: às vezes, os que afirmam crer que céus e terra existem porque foram criados por Deus (cf. o primeiro artigo do Credo Apostólico) são omissos quanto ao zelo em cuidar da natureza. Enquanto isso, algumas pessoas que declaram não crer em Deus ou pessoas que prestam culto a espíritos da natureza são mais responsáveis que alguns cristãos no empenho pela natureza. Pedras clamando?
A natureza, biblicamente falando, é muito importante: rios e montes se alegram com os atos do Senhor (Sl 98.7-9). A misericórdia de Deus alcança não apenas os violentos habitantes de Nínive, mas também os animais da cidade (Jn 4.11). A natureza aguarda com ansiedade o dia em que será redimida do cativeiro da corrupção (Rm 8.20-22). A esperança cristã aguarda a irrupção de novos céus e nova terra, onde habita a justiça (Is 65.17; 66.22; 2 Pe 3.13; Ap 21-22). À luz de conteúdo bíblico tão denso, nada mais natural que incluir a conscientização ecológica como integrante da missão, seja na reflexão teórica, seja na prática eclesial.

Carlos Caldas
Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/276/conscientizacao-ecologica-e-missao

4. O mandamento de cuidar da criação.
André Lima

Há muitas razões pelas quais devemos cuidar de tudo o que Deus criou. Algumas delas são lógicas e todos deveriam segui-las. Por exemplo:
·         deixar o limpo o lugar onde mora é condição mínima para viver bem;
·         não jogar lixo na casa do vizinho mostra que você tem educação e respeita o próximo;
·         colaborar para o bom uso da água é, pelo menos, coerente com quem não deseja ficar sem ela depois;
·         fazer parte de movimentos que deixam seu bairro e sua cidade melhor é uma questão de conforto, pois todo ser humano gosta de se sentir mais confortável.[r1] 
No entanto, a despeito de todas essas recomendações se estenderem aos cristãos, há razões bíblicas que, agregadas a essa lista, deixarão mais densa a responsabilidade dos que são discípulos do Senhor quanto ao cuidado e a manutenção do que Deus criou.
Vejamos algumas dessas recomendações bíblicas que você deve levar em conta.

1. Quando Deus criou o mundo, deu a Adão uma ordem muita clara. Ele deveria cuidar e dominar o restante da criação "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra". Adão cumpriu a ordem enquanto estava no jardim. No capítulo 2, versículos 19 e 20, vemos o trabalho de Adão ao dar nome a cada animal. Isso não foi um trabalho fácil. Adão passou um bom tempo observando as características de cada animal para escolher o nome que lhe caberia. Na língua hebraica isso está refletido no nome dos animais.[r2]  A ordem de Deus a Adão incluiu a preservação, mas não se limitou a isso. Podemos agir como cocriadores ao lado de Deus à medida que usamos ciência e recursos tecnológicos para honrar seu nome, reconhecendo que a inteligência e os recursos disponíveis para a pesquisa vêm dele.
Devemos prestar atenção nesse ponto para não cometer dois desvios básicos da doutrina bíblica. O primeiro é a deificação da ecologia. Preservar é palavra de ordem para o cristão sim, mas daí a demonizar o desenvolvimento e tratar a ecologia como a rainha de todas as verdades não constitui doutrina bíblica coerente. Devemos ter bom senso para que não sejamos levados por uma enxurrada de argumentos e ataques a projetos que são necessários à humanidade.[r3]  O fato de dominarmos a criação também significa usá-la para o nosso bem, e aí está o problema. Quantos usam recursos naturais para construir a própria casa, as estradas por onde trafegamos e muito mais? O abuso é que constitui erro. Devastar áreas de preservação ambiental, não usar sabiamente a água e a energia que temos em casa, dentre outras coisas, são ações prejudiciais a todos, sim.
O segundo problema é a divinização da tecnologia. O fascínio de dominar e transformar facilmente recursos naturais em dinheiro, e ainda por cima de maneira tão ágil e fácil como a tecnologia propiciou, pode ser um problema inclusive para os cristãos. Devemos ser donos da tecnologia e não deixar que ela mande em nós sem refletirmos o porquê de usar ou não determinados recursos que estão à nossa disposição.
Nesse ponto, devemos buscar o equilíbrio: preservar e ao mesmo tempo desfrutar dos recursos naturais e da tecnologia, sem que nos deixemos dominar pelas ideias envolvidas em cada parte do processo.

2. A criação de Deus também é objeto de seu amor e agente de comunicação de quem Ele é. Apesar de não ser suficiente para a salvação, a natureza criada por Deus revela sua existência e aspectos do seu caráter. Alguns textos bíblicos deixam essa verdade em evidência, por exemplo, o salmo 8. O salmista afirma que percebe sua pequenez e a grandeza de Deus ao contemplar a imensidão da criação do Senhor que tudo fez. Deus ama tudo o que criou e não apenas algumas partes. Apesar de ter colocado o homem como coroa de sua obra, como dominador a administrador de tudo, ama o restante da criação e restaurará tudo o que criou no final do mundo.
Paulo alerta em Romanos (1.20) que a criação é recurso teológico suficiente para a condenação do homem por causa de seu pecado, porque a existência de Deus, e certamente seu atributo de perfeição e santidade, podem ser conhecidos pelo homem ao observar o mundo criado por Deus.
Além de amar, Deus usa a criação para o cumprimento de seus propósitos específicos. Alguns exemplos podem ser lembrados rapidamente para nos ajudar na assimilação dessa verdade: o dilúvio (Gn 6); a mula de Balaão (Nm 22), o grande peixe (Jn 2), apenas para citar alguns.

3. A criação também está inclusa no projeto de redenção do Senhor. Você deve lembrar-se que o pecado de Adão trouxe maldição sobre a terra, que, embora não tenha responsabilidade por decisão própria, recebeu como consequência a culpa imputada pelo pecado do primeiro homem. É interessante notar a expressão usada por Paulo em Romanos 8.22. O apóstolo afirma que a criação geme e suporta angústias (a Nova tradução na Linguagem de hoje traz a expressão “sente dores de parto”), mostrando que a criação também denuncia o pecado e as consequências da rebelião do homem contra Deus.

A Bíblia nos chama a uma posição ativa e equilibrada com respeito à criação. Vamos cuidar da criação e ao mesmo tempo desenvolver o mundo à nossa volta. Vamos preservar a criação para glorificar ao Criador e não para divinizá-la. Vamos contribuir e fazer a nossa parte como cristãos e também como cidadãos.

Lição 4

Os distúrbios da alimentação

Anorexia
Anorexia nervosa é caracterizada pelo medo exagerado de engordar. A pessoa começa a ver o próprio corpo de maneira distorcida, isto é, ao olhar-se no espelho vê-se mais gorda do que realmente é. Em conversas com os amigos, sempre diz que está gorda e que precisa emagrecer, mesmo todos dizendo o contrário. O anoréxico, então, reduz cada vez mais a alimentação, pula refeições, evita alimentos, e pode chegar ao uso de laxantes ou a provocar vômito com intuito obsessivo de evitar o ganho de peso ou forçar o emagrecimento excessivo. O anoréxico sente necessidade de manter seu peso inferior à faixa normal mínima esperada para sua idade e altura, e mesmo assim continua se achando gordo. Ao perceber que as pessoas não concordam com a maneira como se vê, costuma esconder seu corpo usando roupas que disfarcem sua excessiva magreza.

Bulimia
A pessoa bulímica sofre de surtos de compulsão alimentar (de repente come muito, sem parar, exageradamente), mas em seguida é tomada por uma culpa gigantesca (por ter comido demais) e busca auto-induzir vômitos a fim de colocar para fora tudo que ingeriu. Ela também pode abusar do uso de laxantes, diuréticos e outros medicamentos, ficar longos períodos sem comer ou fazer exercícios físicos em excesso. Está sempre tentando dietas novas e exercícios físicos rigorosos, a fim de perder peso. Então recai num surto de compulsão alimentar e se desespera novamente. A principal diferença entre a pessoa com bulimia e a com anorexia está no peso: o bulímico costuma manter o peso no limite da normalidade ou pode até mesmo estar acima dele; já o anoréxico costuma estar abaixo do limite da normalidade e continua tentando emagrecer mais ainda. Ambos se acham muito gordos e procuram obsessivamente emagrecer para ter o “corpo perfeito”.

Vigorexia
A vigorexia consiste em uma obsessão pela forma física musculosa, ou seja, um distúrbio ligado à imagem corporal. Jovens com esse transtorno fazem dietas para o aumento da massa muscular, consumindo prioritariamente alimentos que possam favorecer o aumento dos músculos do corpo. A pessoa com vigorexia não quer ficar magra, mas sim musculosa. Para isso, além de se alimentar diferenciadamente, costuma fazer exercícios físicos em excesso (passa horas em academias), consome suplementos vitamínicos ou até anabolizantes e esteróides – tudo para conseguir ter o “corpo perfeito”.

Lição 5

Lição 6


Estratégias para lutar contra a lascívia
John Piper

Estou pensando em homens e mulheres. Para os homens, isto é óbvio. É urgente a necessidade de lutar contra o bombardeamento de tentações visuais que nos levam a fixar-nos em imagens sexuais. Para as mulheres, isto é menos óbvio, porém tal necessidade se torna maior, se ampliamos o escopo da tentação de alimentar imagens ou fantasias de relacionamentos. Quando uso a palavra “lascívia”, estou me referindo principalmente à esfera dos pensamentos, imaginações e desejos que visualizam as coisas proibidas por Deus e frequentemente nos levam à conduta sexual errada.

Não estou dizendo que o sexo é mau. Deus o criou e o abençoou. Deus tornou o sexo agradável e definiu um lugar para ele, a fim de proteger sua beleza e poder — ou seja, o casamento entre um homem e uma mulher. Mas o sexo tornou-se corrompido pela queda do homem no pecado. Portanto temos de exercer restrição e fazer guerra contra o que pode nos destruir. Em seguida, apresentamos algumas estratégias para lutar contra desejos errados.

Evitar — evite, tanto quanto for possível e sensato, imagens e situações que despertam desejos impróprios. Eu disse “tanto quanto possível e sensato”, porque às vezes a exposição à tentação é inevitável. E usei os termos “desejos impróprios” porque nem todos os desejos por sexo, alimento e família são maus. Sabemos quando tais desejos são impróprios, prejudiciais e estão se tornando escravizantes. Conhecemos nossas fraquezas e o que provoca tais desejos. Evitar é uma estratégia bíblica. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça” (2Tm 2.22). “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).

Dizer não — diga “não” a todo pensamento lascivo, no espaço de cinco segundos. E diga-o com a autoridade de Jesus Cristo. “Em nome de Jesus: Não!” Você não tem mais do que cinco segundos. Se passar mais do que esse tempo sem opor-se a tal pensamento, ele se alojará em sua mente com tanta força, a ponto de se tornar quase irremovível. Se tiver coragem, diga-o em voz alta. Seja resoluto e hostil. Como disse John Owen: “Mate o pecado, senão ele matará você”. Ataque-o imediatamente, com severidade. “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

Voltar — volte seus pensamentos forçosamente para Cristo, como uma satisfação superior. Dizer “não” será insuficiente. Você tem de mover-se da defesa para o ataque. Combata o fogo com fogo. Ataque as promessas do pecado com as promessas de Cristo. A Bíblia chama a lascívia de “concupiscências do engano” (Ef 4.22). Tais concupiscências mentem. Prometem mais do que podem oferecer. A Bíblia as chama de “paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (1Pe 1.14). Somente os tolos cedem a elas. “Num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro” (Pv 7.22). O engano é vencido pela verdade. A ignorância é derrotada pelo conhecimento. E tem de ser uma verdade gloriosa e um conhecimento formoso. Esta é razão por que escrevi o livro Vendo e Provando a Cristo (Seeing and Proving Christ — Crossway, 2001). Preciso de breves retratos de Cristo para me manter despertado, espiritualmente, para a sublime grandeza do Senhor Jesus. Temos de encher nossa mente com as promessas e os deleites de Jesus. E volvermo-nos imediatamente para tais promessas e deleites, depois de havermos dito “não”.

Manter — mantenha, com firmeza, a promessa e o deleite de Cristo em sua mente, até que expulsem a outra imagem. “Olhando firmemente para... Jesus” (Hb 12.2). Muitos fracassam neste ponto. Eles desistem logo. Dizem: “Tentei expulsar a fantasia, mas não deu certo”. Eu lhes pergunto: “Por quanto tempo fizeram isso?” Quanta rigidez exerceram em sua mente? Lembre: a mente é um músculo. Você pode flexioná-la com violência. Tome o reino de Deus por esforço (Mt 11.12). Seja brutal. Mantenha diante de seus olhos a promessa de Cristo. Agarre-a. Agarre-a! Não a deixe ir embora. Continue segurando-a. Por quanto tempo? Quanto for necessário. Lute! Por amor a Cristo, lute até vencer! Se uma porta automática estivesse para esmagar seu filho, você a seguraria com toda a sua força e gritaria por ajuda. E seguraria aquela porta... seguraria... seguraria... Jesus disse que muito mais está em jogo no hábito da lascívia (Mt 5.29).

Apreciar — aprecie uma satisfação superior. Cultive as capacidades de obter prazer em Cristo. Uma das razões porque a lascívia reina em tantas pessoas é porque Cristo não lhes é muito cativante. Falhamos e somos enganados porque temos pouco deleite em Cristo. Não diga: “Esta conversa espiritual não é para mim”. Que passos você tem dado para despertar sua afeição por Cristo? Você tem lutado por encontrar gozo? Não seja fatalista. Você foi criado para valorizar a Cristo — de todo o coração — mais do que valoriza o sexo, o chocolate ou o açúcar. Se você tem pouco desejo por Cristo, os prazeres rivais triunfarão. Peça a Deus que lhe dê a satisfação que você não tem. “Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias” (Sl 90.14). E olhe... olhe... e continue olhando para Aquele que é a pessoa mais magnificente do universo, até que você o veja da maneira como Ele realmente é.

Mover – mova-se da ociosidade e de outros comportamentos vulneráveis para uma atividade útil. A lascívia cresce rapidamente no jardim da ociosidade. Encontre algo útil para realizar, com todas as suas forças. “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11); “Sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15.58). Seja abundante em atividades. Faça alguma coisa: limpe um quarto, pregue uma tábua, escreva uma carta, conserte uma torneira. E faça tudo por amor a Jesus. Você foi criado para administrar e trabalhar. Cristo morreu para nos tornar zelosos “de boas obras” (Tt 2.14). Substitua as concupiscências e paixões enganosas por boas obras.
Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=199



“HOMEM E MULHER OS CRIOU”
e os homossexuais?
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22)



Há não muito tempo atrás praticamente todos concordavam: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27).
Hoje, na mente de muitos, paira a dúvida: e os homossexuais? O que Deus tem a dizer sobre eles?


A prática homossexual é encontrada no mundo desde Gênesis; nas primeiras páginas deste livro Deus nos revela a criação do homem e da mulher, mas logo em seguida descreve como eles escolheram se afastar do Senhor pelo pecado. Segue-se a isso a descrição do primeiro homicídio (Gn 4), a corrupção do gênero humano (Gn 6), a ambição dos homens de Babel (Gn 11), as primeiras guerras (Gn 14) e o pecado abominável de Sodoma e Gomorra: a depravação sexual culminada no homossexualismo desenfreado (Gn 18-19).

Desde que o pecado entrou no mundo os homens escolhem desobedecer, matar, se corromper, querem ser maiores que Deus, se metem em guerras, se entregam a práticas homossexuais, mentem, brigam, enganam, odeiam, estupram, traem, invejam, adulteram... tudo isso (e muito mais) encontramos lendo apenas o livro de Gênesis!
Da mesma maneira que por meio da Bíblia Deus ensina a respeito de todas essas práticas, por meio dela Ele também ensina a respeito das práticas homossexuais. Vejamos, então, o que a Bíblia realmente diz sobre a homossexualidade.

I - A HOMOSSEXUALIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

Os textos do A.T. são muito claros a respeito do que Deus pensa das práticas homossexuais. Vamos analisar alguns deles.

1.  Levítico 18.22-30 – a prática: é abominação
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (v.22).
Abominação, no hebraico, é algo detestável, repugnante, odioso, execrável. Isso significa que Deus sente total repugnância pela prática homossexual. O Senhor a detesta e não pode tolerá-la.
Se observar o contexto do texto, verá referência a outros pecados sexuais que Deus não tolera (como o incesto, o adultério, a bestialidade, a necrofilia), por isso Ele ordenou: “Com nenhuma destas coisas vos contaminareis” (v.24), “e nenhuma destas abominações fareis” (v.26), e “quem cometer um desses pecados será expulso do meio do povo de Israel. Obedeçam a todos os meus mandamentos e não imitem os costumes imorais dos povos que moravam naquela terra antes de vocês. Não se tornem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês” (v.29-30 – NTLH).
Notou qual a tolerância que Deus tinha por quem praticava o homossexualismo (e outros pecados sexuais)? Nenhuma! No meio do povo Dele essa prática não era admissível e o povo foi orientado a não tolerá-la – ela é abominável! Por isso quem o fizesse deveria ser expulso do meio do povo de Deus.

·      O povo de Deus, hoje, somos nós, a igreja de Cristo. Isso significa que não é admissível que nenhum filho de Deus viva na prática desse pecado.
·      Da mesma maneira, nós, povo de Deus, não devemos ser coniventes com uma cultura que promove a prática homossexual como algo “natural”, porque não é.





2.  Levítico 20.10-16 – o castigo: a morte
“Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos” (v.13).
Na época da Lei (antes de Cristo) muitos pecados eram punidos com a morte. Observando o contexto de Levítico 20, vemos vários pecados sexuais cuja punição era a morte; a prática homossexual é um entre eles. Isso só demonstra que Deus nunca brincou com a nossa sexualidade – para Ele sempre foi assunto sério.
Ele nos criou para a pureza, homens e mulheres (machos e fêmeas), para casarmos, nos tornarmos “uma só carne” e gerarmos filhos (Gn 1.28; 2.24). Não nos criou para usarmos nossa sexualidade para dar vazão à libertinagem, impureza e imoralidade.

·      Deus criou o homem e a mulher seres sexuais. A sexualidade é bênção quando desenvolvida dentro da vontade de Deus. Desenvolva bem a sua!
·      A sexualidade mal desenvolvida é resultado do pecado no mundo. Toda perversão sexual (adultério, estupro, pedofilia, pornografia, fornicação, homossexualismo...) existe porque nos afastamos de Deus e da Sua vontade.
·      E “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23)!





3.  Gênesis 19.1-11 – o fato: Sodoma e Gomorra
“Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles [pois queremos ter relações com eles – NTLH]” (v.4-5).
Imaginaram a cena? Homens de todos os lados da cidade, moços e velhos, vieram à porta da casa de Ló pedir para ter relações sexuais com os dois homens que o visitavam. No verso 9 vemos o quanto a obsessão sexual dos homens de Sodoma era terrível: estavam dispostos a qualquer violência para ter relações com os dois homens, a ponto de avançarem sobre a porta da casa e ameaçarem violentar o próprio Ló, vizinho deles.
Note gravidade da perversão que haviam chegado! Em Gênesis 18.20 vemos o Senhor advertir Abraão de que o pecado de Sodoma e Gomorra “se tem agravado muito” e por isso o Senhor considerava destruí-las. Nos versos seguintes (18.22-33), Abraão intercede diante do Senhor pelas pessoas dessas cidades, ao ponto de obter a promessa de que se houvesse dez justos (apenas dez!) morando nelas Deus não as destruiria. E aí, havia dez?
Pelo relato de Gênesis 19.24-25 percebemos que não havia sequer dez justos em Sodoma e Gomorra; estavam todos pervertidos e contaminados pelas práticas sexuais depravadas condenadas por Deus (lembra de Levítico 18 e 20?). E a mais clara delas no texto é o homossexualismo. Por isso o Senhor os puniu com a morte e exterminou essas cidades e tudo o que nelas existia.

·      É.“o salário do pecado é a morte” ... MAS (graças a Deus por esse “MAS”)... “MAS o dom [presente] gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
·      Isso mesmo! Na época do A.T. (antes de Cristo) o Senhor punia com a morte certos pecados. Mas depois de Cristo (época da graça) todos podem receber o presente do perdão e da salvação por meio do nosso Salvador Jesus Cristo – inclusive os que praticam o homossexualismo!
·      Ore para que os homossexuais entreguem a vida a Jesus e sejam salvos do castigo da morte eterna.


II.     A HOMOSSEXUALIDADE NO NOVO TESTAMENTO

Os textos do N.T. são igualmente claros a respeito do que Deus pensa das práticas homossexuais. Vamos analisar somente dois deles.

1.  Romanos 1.24-27 – natural X antinatural
a.  (v.24) Deus permitiu que seres humanos que escolheram não crer Nele fossem dominados pelos desejos descontrolados do próprio coração deles (“concupiscências de seu próprio coração”), ou seja, o desejo deles era se entregar a imundícia de relações sexuais que desonram os corpos uns dos outros.
b.  (v.26) Por terem desprezado a Deus, eles acabaram dominados por paixões desprezíveis e desejos vergonhosos. Essas paixões e desejos já estavam em seu coração entregue ao pecado, cheio da concupiscência da carne.
c.   (v.26-27) Essas paixões desprezíveis e seus desejos imorais é que os conduzem a práticas sexuais contrárias à natureza:
-    “as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza”;
-    “os homens também, deixando o contato natural da mulher, se queimaram de paixão uns pelos outros, cometendo torpeza, homens com homens”.

·      O natural é o que está conforme a natureza criada por Deus, ou seja, homem term relações com mulher (Gn 2.24). Mulher com mulher e homem com homem não é natural – é torpeza (é indecente e repulsivo)!

OBS.: melhor empregar o singular, senão parece que admitimos a prática sexual com vários parceiros, desde que seja uma relação heterossexual.

2.  1Coríntios 6.9-11 – condenação X salvação
a.    (v.9-10) Aos que permanecem na prática do pecado – condenação: “não herdarão o reino de Deus”. Ou seja, assim como os impuros que não abandonarem a impureza não herdarão o reino dos céus, nem os idólatras que não abandonarem a idolatria, ou os adúlteros, os ladrões, os bêbados ou os maldizentes que não abandonarem essas práticas pecaminosas, da mesma forma os efeminados e os sodomitas (os homossexuais) que não abandonarem suas práticas sexuais pecaminosas também não herdarão o reino de Deus.
b.    (v.11) Mas aos lavados, justificados e santificados no nome do Senhor Jesus Cristo – salvação: fomos comprados por preço (v.20)! Paulo relata que alguns dos crentes de Corinto já estiveram envolvidos nesses pecados (inclusive na prática homossexual), mas agora são novas criaturas em Jesus (2Co 5.17). Isso significa que há salvação, libertação e purificação para todo homossexual que entregar sua vida a Jesus Cristo! Aleluia!
c.    (v.12-20) Se continuarmos lendo o restante do capítulo 6, veremos que Paulo orienta os cristãos de Corinto a não se deixarem dominar por coisas que não convém ao corpo e para fugir da impureza sexual, porque o corpo dos salvos
torna-se santuário do Espírito Santo e deve glorificar a Deus.

CONCLUSÃO

Deus criou Adão-homem e Eva-mulher. Criou-os para que casassem, para que se tornassem uma só carne e tivessem filhos, enfim para que formassem uma família. Esse era o projeto perfeito, puro e santo do Criador.
O pecado estragou tudo. Trouxe vergonha, tristeza, dor, morte e separação de Deus e do Seu projeto perfeito para a família. O pecado corrompeu o coração humano, e com ele veio o ciúme, a rebeldia e o homicídio de Caim, e depois toda a degradação da raça humana (claramente descrito em Gênesis).
Os desejos e as práticas homossexuais são mais uma consequência do pecado no mundo. Nada diferentes do desejo pelo bem alheio que resulta em roubo, ou do desejo pela mulher alheia que resulta em adultério, ou de outro desejo pecaminoso qualquer que resulte numa prática de pecado.
A Bíblia é clara: Deus abomina a prática homossexual e a considera contrária à natureza, e torpeza vil. Está escrito que o homossexualismo é tão pecado quanto o roubo, a maledicência, o adultério ou o amor ao dinheiro. E é igualmente passível de perdão, caso o pecador se arrependa e busque no Senhor Jesus Cristo purificação e salvação.
Vamos seguir o exemplo do Senhor e rejeitar a prática homossexual, mas amar o pecador. Vamos orar por eles, testemunhar-lhes de Cristo por meio de palavras e atos de bondade e misericórdia, e esperar que recebam a salvação e a libertação oferecidas por Jesus.